• A Jogadora De Go

    A jovem Shan Sa, chinesa radicada na França, aporta no Brasil com A jogadora de go. Considerada – ao lado de Dave Eggers e Monica Ali, entre outros autores contemporâneos – um dos principais nomes da nova geração de escritores, vem colecionando prêmios (entre eles o Prix Goncourt du Premier Roman) desde que começou a se dedicar à literatura. Com A jogadora de go, porém, conseguiu ir ainda mais longe: além de ter conquistado os prestigiados Prix Goncourt dês Lycéens e o Kiriyama Book Prize, Shan Sa teve seu trabalho traduzido e exaltado em todo o mundo.

    O go é um jogo de tabuleiro que surgiu na China há cerca de quatro mil anos e chegou a ser visto – ao lado da música, da poesia e da caligrafia – como uma das grandes realizações daquele povo. Muitos são capazes de enxergar no movimento de suas peças os mesmos labirintos e surpresas presentes na vida. Nas palavras da personagem principal do romance A jogadora de go, “a posição de um peão evolui à medida que se deslocam os outros. A relação entre eles, cada vez mais complexa, transforma-se e jamais corresponde exatamente àquilo que se planejou. (…) O go é o jogo da mentira. Cerca-se o inimigo com quimeras em nome dessa única verdade que é a morte”.

    A jogadora de go conta a história de uma menina e de um rapaz. Ela é uma estudante chinesa de 16 anos conhecida por ser imbatível no masculino mundo do go. Toda tarde, na praça dos Mil Ventos, a moça exerce suas habilidades e busca um adversário à sua altura. Imersa em seu tabuleiro e alheia à realidade que a cerca, acabou sendo apelidada por suas colegas de escola como “a estrangeira”. Seus pensamentos e sentimentos estão completamente atrelados aos lances do jogo. É aquele o único lugar onde consegue se expressar.
    Ele é um obstinado soldado japonês em missão na China que está disposto a matar e morrer por seu país. Cumprindo ordens superiores, vai até a praça dos Mil Ventos com o objetivo de tentar descobrir se um suposto ideal revolucionário realmente se espalha pelos jogadores de go que ali costumam se reunir. Disfarçado, senta à frente de um tabuleiro e espera que alguém se aproxime. Ele é “o desconhecido”.

    Ao redor de uma mesa de go, a estrangeira e o desconhecido se transformam em habilidosos oponentes. Seus olhares mal se encontram, seus corpos nunca se tocam e pouquíssimas palavras são trocadas. A despeito de tudo isso, os dois se tornam mais íntimos a cada nova rodada. Do jogo nasce um amor que só será capaz de seguir em frente dentro daquele universo lúdico. No lado de fora, há apenas a dor e a impossibilidade da realização de qualquer desejo. Os caminhos existentes em um jogo de go, no entanto, são infinitos.

    Enquanto os peões pretos e brancos vão avançando em suas casas, a guerra entre a China e o Japão torna-se cada vez mais violenta. O lance derradeiro se dará no coração de Pequim, onde, utilizando seus próprios corpos como peças, a estrangeira e o desconhecido serão obrigados a pôr em prova tudo o que aprenderam no go. Após o término de um jogo sujo, não existirão vencedores nem derrotados: a estrangeira e o desconhecido serão apenas dois competidores à espera do início de uma nova e honrosa partida.

  • O Demônio No Freezer

    O demônio no freezer pode ser classificado como uma aula de biologia sem esquemas complexos ou termos incompreensíveis para os leigos. O tema se concentra principalmente naquela que é considerada “a mais poderosa arma biológica” que o mundo já conheceu: a varíola. Sua história, narrada por Preston com técnicas de livro de suspense, é assustadora, ainda mais porque ele alerta para o perigo se o vírus da doença, erradicada no final dos anos 70, cair nas mãos de grupos terroristas. Os únicos vírus de varíola existentes no mundo estão congelados em freezers (os “demônios” do título) localizados em laboratórios na cidade de Atlanta, nos Estados Unidos, e na região da Sibéria, na Rússia. Isto oficialmente, pois Preston mostra em detalhes como os russos fizeram experiências com o vírus nos anos 80, inclusive em ogivas de mísseis. “Ninguém parece saber o que aconteceu com as muitas toneladas de vírus da varíola congelada nem com as ogivas de agentes biológicos.”

    Ao contrário de microorganismos como a bactéria do antraz, cuja utilização como arma biológica nos Estados Unidos em 2001 é descrita no livro, o vírus da varíola não se concentra numa região, mas se propaga de forma devastadora. “O mundo levou 20 anos para chegar a aproximadamente 50 milhões de casos de Aids. A varíola poderia atingir essa marca em dez ou 20 semanas.” Mas por que ainda existiriam vírus da varíola se a doença já foi erradicada? Uma das melhores partes do livro é a que descreve como se deu a erradicação, um trabalho que começou desacreditado mas que a coragem e o idealismo de poucas pessoas o transformaram numa campanha de sucesso no mundo inteiro, principalmente nos países asiáticos, onde milhares de agentes voluntários de saúde pública se mobilizaram. “Esses voluntários haviam se unido e forjado um exército de paz”.

  • A Mulher Que Desvendava A Morte

    A história começa quando a brutal morte de uma criança cristã, em Cambridge, e o desaparecimento de outras três provocam uma ira popular contra os judeus – ao contrário do que ocorria no resto da Europa, eles viviam em relativa tranqüilidade na Inglaterra – acusados de usar as crianças em rituais macabros.

  • O TURNO DA NOITE VOLUME 3: O LIVRO DE JÓ

    No terceiro volume dessa empolgante trilogia, André Vianco emprega toda sua criatividade envolvendo história, ação e mistério de uma maneira tão instigante que é impossível não ter o gosto pela leitura aumentado.

    Quatro vampiros recém-trazidos para a vida noturna são atraídos por um vampiro ancião que vive em São Paulo. Ignácio oferece proteção e ensinamentos para os novatos em troca de suas habilidades para lutar contra o crime organizado. Uma mistura explosiva que vai sacudir a cidade e mergulhar o leitor em suspense, ação e mistério. Vampiros, lobisomens e anjos se misturam num conflito onde não sabemos ao certo quem é herói e quem é bandido.

    “Raul, capturado por aquele momento mágico, de soberba e alegria por ter dado fim num tão falado guardião de Jó, hipnotizado por aquele ritual sombrio e inescapável a qualquer ser vivente que era o desenlace do mundo vivo para a escuridão, acocorou-se perto do réptil, anfíbio, guardião do raio que o parta, e, inebriado, ficou a absorver aquela sensação. A morte deveria estar ali, bem ao lado da criatura, descendo seus dedos esqueléticos, igual para humanos, igual para guardiões, igual para tartarugas, joaninhas e pelicanos. Ela, com o rosto de caveira, desprovida de carne, parecendo sempre a rir e zombar dos viventes, tocaria no animal moribundo e engoliria sua alma, para cuspi-la no Aqueronte…”

    O Turno da noite surgiu para agitar o submundo. Compre seu bilhete e tome seu lugar para mais uma viagem inesquecível.

  • O Caminho Do Poço Das Lágrimas

    Jonas viajava com os filhos Ingrid e Bosco por uma estrada escura. De repente, os três adormecem e, quando acordam, depois de muitos sonhos agitados, se dão conta de que estão em um vasto campo verde. O carro em que viajavam desapareceu e a única saída daquele campo é um caminho formado por pedras justapostas… é o Caminho do Poço das Lágrimas. Mas para onde os levará esse caminho? Que mistérios e perigos os esperam?

  • A Casa – Existe Um Lugar Onde Todos Tem Direito A Uma Segunda Chance

    Gentilmente uma senhora distribuiu xícaras cheias de um líquido que exalava um aroma adocicado e convidativo. Ela sentiu um arrepio percorrer o corpo. Quem a tinha chamado ali? Recebera apenas um cartão. Ismael também sentiu um arrepio cruzando a espinha. Que casa era aquela? Cada qual sorveu um pouco do líquido quente. Somente naquele instante notaram que cada par de cadeiras dava de frente para um par de portas. Quatro pessoas. Quatro portas. Cada um olhando fixamente para a porta a sua frente . No enredo de ´A casa´, uma viagem surpreendente para os que buscam algo para mexer com a mente e o coração

  • Amigos E Vinhos, Mulheres À Parte

    Amigos e vinhos, mulheres à parte é o primeiro título de ficção da coleção “Prazeres e Sabores”, o selo da Editora Rocco que mescla gastronomia, viagens, enologia e outros pequenos prazeres, como um bom cigarro ou o esplendor de uma bela jóia. A escolha de Amigos e vinhos, mulheres à parte como o primeiro título de ficção da coleção não poderia ser mais acertado, pois, neste livro, o premiado roteirista Rex Pickett une três grandes paixões: bons vinhos, paisagens estonteantes e lindas mulheres. Em 2004, a obra foi levada para a tela grande, dando origem ao badalado Sideways — entre umas e outras, vencedor do Oscar de melhor roteiro adaptado no ano seguinte. Numa narrativa ágil, divertida e inteligente, Rex Pickett conta a história dos amigos Miles e Jack, que resolvem passar uma semana seguindo a rota dos vinhedos do Vale de Santa Inez, na Califórnia, numa espécie de despedida de solteiro para Jack, que está prestes a se casar com uma jovem milionária. Apesar da imensa amizade que os une, os dois estão em momentos muito diferentes de suas vidas. Miles é um escritor frustrado que acabou de se divorciar da mulher a quem acreditava amar e está sem um tostão no bolso. Jack é um ator bonitão e bem-sucedido ávido por aproveitar ao máximo seus últimos dias de liberdade. Enquanto Jack quer flertar com o maior número possível de mulheres, Miles, o narrador da trama, deseja degustar a maior variedade de vinhos que suportar. Entre reflexões sobre o passado, as angústias, os problemas, as rejeições e as pequenas vitórias de cada um, eles reúnem informações tão incríveis quanto deliciosas sobre os vinhos produzidos na região de Santa Inez e conhecem Maya e Terra, duas mulheres que irão mudar para sempre as impressões dos amigos sobre a vida e eles mesmos.

  • Através do espelho

    Do mesmo autor de O mundo de Sofia, essa é a história de Cecília Skotbu, uma menina que vive intensamente. As coisas que vai aprendendo ela anota num caderninho. Ali ela escreveu, por exemplo: “Nós enxergamos tudo num espelho, obscuramente. Às vezes conseguimos espiar através do espelho e ter uma visão de como são as coisas do outro lado. Se conseguíssemos polir mais esse espelho, veríamos muito mais coisas. Porém não enxergaríamos mais a nós mesmos”. Cecília passa quase o tempo todo em seu quarto, deitada na cama. Ela está morrendo. Sua história é uma preparação para a morte e por isso é também um mergulho na vida. Ela morre como quem viaja, prestando atenção em tudo. Através de seu olhar profundo, o outro lado do espelho se torna um pouco mais claro para nós.Título Altamente Recomendável pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil – FNLIJ 1998, categoria tradução/jovem

  • SKAGBOYS (USADO)

    Skagboys encerra a trilogia iniciada por Trainspotting, que rendeu a Irvine Welsh uma posição de destaque na literatura britânica contemporânea, e completada por Pornô, ambos publicados pela Rocco. Escrito quase duas décadas após Trainspotting, o livro situa-se cronologicamente como o primeiro da trilogia, mostrando o início do contato de Mark Renton, Sick Boy e sua turma de amigos com o mundo das drogas pesadas e a influência do contexto social escocês da década de 1970 sobre os personagens. Com tradução de Daniel Pellizzari e Daniel Galera, Skagboys é a melhor porta de entrada para a trilogia que, ao mostrar o pior viés possível do clichê “sexo, drogas e rock’n’roll”, revela como a farra e a diversão também podem ser uma forma de desespero.

  • A Última Mulher

    O novo caso do delegado Espinosa envolve um jogo de gato e rato que conta com um cafetão bem-sucedido, sua nova prostituta favorita e outras figuras da Lapa profunda.

    Ratto é um cafetão da Lapa, coração do Rio de Janeiro, que, acompanhado de seu sócio, Japa, consegue tirar uma pequena fortuna todo mês. Quando um violento policial resolve chantageá-lo, querendo abocanhar parte do quinhão, Ratto precisa desaparecer dali e arranjar um jeito de sobreviver. Refugiado em Copacabana, ele conhece Rita, uma prostituta jovem e muito inteligente que vira sua protegida, mas logo ambos se veem em meio a uma caçada pelas ruas e becos escuros da cidade. O delegado Espinosa, que conhece Ratto dos seus tempos de inspetor da 1ª DP, no Centro, é forçado a entrar no caso quando começam a surgir mulheres mortas com requintes de crueldade. Auxiliado pelos inspetores Welber e Ramiro, Espinosa precisa entender quem é a mente por trás de crimes tão brutais para impedir que Rita seja a próxima vítima.

  • TODOS OS NOMES

    Todos os nomes, o décimo livro de Saramago publicado pela Companhia das Letras, é a história de um modesto escriturário da Conservatória Geral do Registo Civil, o Sr. José, cujo hobby é colecionar recortes de jornal sobre pessoas famosas. Um dia sua curiosidade acabará se concentrando num recorte que o acaso põe diante dele: a mulher focalizada ali não é célebre, mas o escriturário desejará conhecê-la a todo custo. Abandonando seus hábitos de retidão, ele estará disposto a cometer pequenos delitos para alcançar o que deseja: pequenas mentiras que darão à vida uma intensidade desconhecida. Numa espécie de enredo kafkiano às avessas, o pequeno burocrata enrodilha-se na imprecisão das informações que ele mesmo acumula e acaba forçado a ganhar o mundo, a deixar os meandros de seu arquivo monumental, em busca de dados que, em última instância, mantenham alguma fidelidade à vida.

  • NÃO ENTRE EM PÂNICO

    Tudo aqui é a mais absoluta e devastadora verdade – tirando os trechos que são mentiras. Douglas Adams Não entre em pânico celebra a vida de um homo sapiens chamado Douglas Adams que, um belo dia num campo em Innsbruck, em 1971, teve uma ideia. Este livro é também a história do que essa ideia se tornou: O guia do mochileiro das galáxias – a série de rádio original que deu início a tudo, bem como sobre a “trilogia” de seis livros, a série de TV, o quase-filme, o jogo de computador, toalhas e o website que vieram depois. O aclamado autor Neil Gaiman também conta toda a história de Liff, o Universo de Dirk Gently, e tudo o mais em que Douglas trabalhou, incluindo sua coleção póstuma, O Salmão da Dúvida. Como o próprio Douglas afirmou, “é certamente o mais excepcional livro a ser escrito sobre O guia do mochileiro das galáxias desde hoje cedo”.

  • O Dia do Curinga

    “Você já pensou que num baralho existem muitas cartas de copas e de ouros, outras tantas de espadas e de paus, mas que existe apenas um curinga?”, pergunta à sua mãe certa vez a jovem protagonista de O mundo de Sofia.
    Esse é o ponto de partida deste outro livro de Jostein Gaarder, a história de um garoto chamado Hans-Thomas e seu pai, que cruzam a Europa, da Noruega à Grécia, à procura da mulher que os deixou oito anos antes. No meio da viagem, um livro misterioso desencadeia uma narrativa paralela, em que mitos gregos, maldições de família, náufragos e cartas de baralho que ganham vida transformam a viagem de Hans-Thomas numa autêntica iniciação à busca do conhecimento – ou à filosofia.
    O dia do curinga é a história de muitas viagens fantásticas que se entrelaçam numa viagem única e ainda mais fantástica – e que só pode ser feita por um grande aventureiro: o leitor.

  • 1984

    Publicada originalmente em 1949, a distopia futurista 1984 é um dos romances mais influentes do século XX, um inquestionável clássico moderno. Lançada poucos meses antes da morte do autor, é uma obra magistral que ainda se impõe como uma poderosa reflexão ficcional sobre a essência nefasta de qualquer forma de poder totalitário.
    Winston, herói de 1984, último romance de George Orwell, vive aprisionado na engrenagem totalitária de uma sociedade completamente dominada pelo Estado, onde tudo é feito coletivamente, mas cada qual vive sozinho. Ninguém escapa à vigilância do Grande Irmão, a mais famosa personificação literária de um poder cínico e cruel ao infinito, além de vazio de sentido histórico. De fato, a ideologia do Partido dominante em Oceânia não visa nada de coisa alguma para ninguém, no presente ou no futuro. O’Brien, hierarca do Partido, é quem explica a Winston que “só nos interessa o poder em si. Nem riqueza, nem luxo, nem vida longa, nem felicidade: só o poder pelo poder, poder puro”. Quando foi publicada em 1949, essa assustadora distopia datada de forma arbitrária num futuro perigosamente próximo logo experimentaria um imenso sucesso de público. Seus principais ingredientes – um homem sozinho desafiando uma tremenda ditadura; sexo furtivo e libertador; horrores letais – atraíram leitores de todas as idades, à esquerda e à direita do espectro político, com maior ou menor grau de instrução. À parte isso, a escrita translúcida de George Orwell, os personagens fortes, traçados a carvão por um vigoroso desenhista de personalidades, a trama seca e crua e o tom de sátira sombria garantiram a entrada precoce de 1984 no restrito panteão dos grandes clássicos modernos. Algumas das ideias centrais do livro dão muito o que pensar até hoje, como a contraditória Novafala imposta pelo Partido para renomear as coisas, as instituições e o próprio mundo, manipulando ao infinito a realidade. Afinal, quem não conhece hoje em dia “ministérios da defesa” dedicados a promover ataques bélicos a outros países, da mesma forma que, no livro de Orwell, o “Ministério do Amor” é o local onde Winston será submetido às mais bárbaras torturas nas mãos de seu suposto amigo O’Brien. Muitos leram 1984 como uma crítica devastadora aos belicosos totalitarismos nazifascistas da Europa, de cujos terríveis crimes o mundo ainda tentava se recuperar quando o livro veio a lume. Nos Estados Unidos, foi visto como uma fantasia de horror quase cômico voltada contra o comunismo da hoje extinta União Soviética, então sob o comando de Stálin e seu Partido único e inquestionável. No entanto, superando todas as conjunturas históricas – e até mesmo a data futurista do título -, a obra magistral de George Orwell ainda se impõe como uma poderosa reflexão ficcional sobre os excessos delirantes, mas perfeitamente possíveis, de qualquer forma de poder incontestado, seja onde for. “O maior escritor do século XX.” – Observer “Obra-prima terminal de Orwell, 1984 é uma leitura absorvente e indispensável para a compreensão da história moderna.” – Timothy Garton Ash, New York Review of Books ” A obra mais sólida e mais impressionante de Orwell.” – V. S. Pritchett

    1984

    R$29,90
  • CORAÇÃO DE TINTA

    Há muito tempo Mo decidiu nunca mais ler um livro em voz alta. Sua filha Meggie é uma devoradora de histórias, mas apesar da insistência não consegue fazer com que o pai leia para ela na cama. Meggie jamais entendeu o motivo dessa recusa, até que um excêntrico visitante noturno finalmente vem revelar o segredo que explica a proibição. É que Mo tem uma habilidade estranha e incontrolável: quando lê um texto em voz alta, as palavras tomam vida em sua boca, e coisas e seres da história surgem como que por mágica. Numa noite fatídica, quando Meggie ainda era um bebê, a língua encantada de Mo trouxe à vida alguns personagens de um livro chamado Coração de tinta. Um deles é Capricórnio, vilão cruel e sem misericórdia, que não fez questão de voltar para dentro da história de onde tinha vindo e preferiu instalar-se numa aldeia abandonada. Desse lugar funesto, comanda uma gangue de brutamontes que espalham o terror pela região, praticando roubos e assassinatos. Capricórnio quer usar os poderes de Mo para trazer de Coração de tinta um ser ainda mais terrível e sanguinário que ele próprio. Quando seus capangas finalmente seqüestram Mo, Meggie terá de enfrentar essas criaturas bizarras e sofridas, vindas de um mundo completamente diferente do seu.

  • O GENE EGOÍSTA

    O gene egoísta foi publicado em 1976. Propunha-se a condensar o enorme corpo teórico já produzido para compreender como espécies surgem e se diversificam, como indivíduos se relacionam e colaboram entre si – e a ir além. Richard Dawkins inovou de muitas maneiras. Introduziu uma linguagem informal e metafórica numa área dominada por reflexões densas e fórmulas matemáticas. Subverteu a percepção intuitiva da importância dos organismos e dos grupos: o gene é quem comanda, quem busca perpetuar-se. Os organismos são máquinas de sobrevivência construídas pelos genes, num processo competitivo de construir a máquina mais eficaz. E a influência dos genes não pára aí. Organismos interagem entre si e com o mundo inanimado, e assim alteram seu ambiente e promovem a propagação de genes presentes em outros corpos. Um dos livros mais aclamados da história da divulgação científica, ele não só apresenta a biologia evolutiva de forma acessível, mas acrescenta uma interpretação metafórica que inspirou gerações de biólogos e simpatizantes: somos máquinas de sobrevivência a serviço dos genes. Desde a sua publicação, foi traduzido para mais de 25 idiomas e sucesso de vendas pelo mundo todo. Um livro atual, que continuará a ser referência obrigatória para quem se interessa pela evolução da vida. Esta edição comemorativa dos trinta anos de publicação traz uma nova introdução do autor. “

  • PORTUGUÊS: LINGUAGENS – 3ª EDIÇÃO (PRODUTO USADO)

    Conteúdo abrangente, rigor conceitual, objetividade, didatismo da exposição teórica e um conjunto significativo de exercícios constituem os pontos fortes desta obra. Como um importante diferencial, figura no Curso Prático de Gramática a seção A gramática no dia-a-dia, cuja finalidade é permitir que se observem também na linguagem do cotidiano os tópicos expostos na teoria. Ao contemplar as ocorrências pertencentes à linguagem coloquial, a obra deixa claro que, em matéria de língua, os conceitos de certo ou errado estão intimamente ligados ao de adequação. Afinal, linguagem correta é aquela adequada aos elementos presentes no processo de interação verbal.

    R$36,00R$40,00
  • A GUERRA DA RAINHA VERMELHA – PRINCE OF FOOLS

    A nova trilogia de Mark Lawrence, A Guerra da Rainha Vermelha, é o primeiro volume da nova saga de Mark Lawrence, o consagrado autor da Trilogia dos Espinhos. Novamente, Lawrence leva o leitor ao Império Destruído, um universo pós-apocalíptico e de inspiração medieval. O príncipe dos tolos é Jalan Kendeth, neto da Rainha Vermelha e décimo na linha de sucessão ao trono. Para sobreviver aos inimigos do reino, esse irresistível anti-herói precisa abandonar a boa vida e lutar da única maneira que conhece: trapaceando. Mark Lawrence é um cientista que trabalha com o desenvolvimento de inteligência artificial e tem acesso liberado a informações secretas dos governos norte-americano e britânico. Prince of Thorns é seu aclamado livro de estreia. A Guerra da Rainha Vermelha é o primeiro volume de sua nova trilogia.

  • Evangelho de Sangue

    PINHEAD ESTÁ DE VOLTAPor aproximadamente trinta anos o Sacerdote do Inferno – conhecido por todos nós pela sugestiva alcunha de Pinhead – tem sido um dos mais ilustres e famosos personagens do universo do terror de todos os tempos. O aclamado escritor Clive Barker, seu criador, apresenta agora o capítulo final desta saga, que teve início com Hellraiser – Renascido do Inferno. Publicado pela primeira vez no Brasil pela DarkSide® Books em 2015, o clássico de Barker se tornou um verdadeiro sucesso e liderou a lista dos mais vendidos da Amazon Brasil. Além disso, a edição chamou a atenção do próprio Barker que considerou-a a mais bela já feita para a sua novela. E agora não será diferente. Você vai entender tudo sobre o universo dos Cenobitas.EVANGELHO DE SANGUE oferece uma junção clara dentro do universo de Barker. Os leitores mais atentos já perceberam que as histórias dele se passam em um mesmo universo, mas, agora, o mundo de Hellraiser é explicitamente unido ao do detetive Harry D’Amour – que aparece em outras histórias do autor, como o conto “The Last Illusion”, presente no sexto volume dos Livros de Sangue, e no romance Everville.D’Amour, que se dedica a investigar casos sobrenaturais, mágicos e malignos, vem encarando seus demônios pessoais há anos. Quando ele se depara com uma Caixa das Lamentações – neste livro, Barker expande a mitologia da Caixa de Lemarchand, e conta que ela é só uma das muitas Caixa das Lamentações que existem por aí –, seus demônios internos são substituídos por demônios de verdade, conforme ele se vê enredado em um terrível jogo de gato e rato, absolutamente complexo, sangrento e perturbador.EVANGELHO DE SANGUE reconduz os leitores ao tempo marcado por dois de seus mais icônicos personagens, que conduzem a história em uma batalha entre o bem e o mal tão antiga quanto o tempo, onde o autor conecta a mitologia de Hellraiser ao Inferno bíblico. Segundo o escritor inglês Michael Marshall Smith, “o embate entre D’Amour e Pinhead é meticulosamente construído, infinitamente criativo e tem muito bom humor. A personificação do mal está nos detalhes, é claro, e a imaginação singular de Barker permanece extraordinariamente fértil. Ele está no controle total de sua prosa […] e percebe-se que este é um romance de um homem feliz por estar de volta, que ainda tem muito para nos oferecer. […] É um universo estranho e secular. Venha ver o seu lado sombrio, se tiver coragem”.Clive Barker retorna à sua poderosa voz narrativa em grande estilo. EVANGELHO DE SANGUE é o sombrio, sangrento e brutal épico do terror, narrado pelo mestre inquestionável do gênero, e ansiosamente aguardado pelos fãs.

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