• UMA METAMORFOSE IRANIANA

    Uma metamorfose iraniana. O pesadelo de Mana Neyestani começa em 2006, no dia em que ele desenha uma conversa entre uma criança e uma barata no suplemento infantil de um jornal iraniano. A barata desenhada por Mana utiliza uma palavra azeri, e os azeris, povo de origem turca do norte do Irã há muito oprimido pelo regime central, se sentem provocados. Para alguns deles, o desenho de Mana é o estopim que faz inflamar os ânimos e um excelente pretexto para desencadear um levante. O regime de Teerã precisa de um bode expiatório: Mana. Ele e o editor da revista são detidos e mandados para a prisão 209, uma seção não oficial da prisão de Evin, sob a administração da VEVAK, o ministério das Informações e da Segurança nacional. Ao termo de três meses de detenção, Mana obtém alguns dias de liberdade provisória. É então que decide fugir com sua mulher. Comovente e perturbadora, Uma metamorfose iraniana é um mergulho em apneia no sistema totalitário kafkiano instaurado pelo regime iraniano.

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