Nesta edição – Luluzinha foi criada em 1935 por Marjorie Henderson Buell (Marge) como um cartum semanal no Saturday Evening Post. O sucesso foi imediato e ela logo virou série de desenhos animados, garota-propaganda dos lenços Kleenex e teve centenas de brinquedos e outros produtos com sua grife. Mas foi nos quadrinhos publicados a partir de 1945 que se consolidou definitivamente na mídia, graças ao talento de John Stanley e Irving Tripp, que criaram histórias publicadas nos gibis da Dell Comics, encantando inúmeras gerações desde então.

Tamanho sucesso foi reforçado com a chegada de novos companheiros para as suas aventuras. A turma, antes formada apenas por Luluzinha e Bolinha, foi crescendo com o decorrer dos anos e, no quesito travessuras, duas crianças ganharam destaque: Alvinho e Carlinhos. Os caçulas, tidos como pirralhos pelo resto da turma, protagonizaram algumas das mais divertidas histórias e provaram que os mais novos podem ser bem mais espertos do que se imagina. Esta edição foi dedicada a eles e está tão apimentada quanto a dupla!

Nesta edição – Os anos 1950 fervilhavam com avistamentos de objetos voadores não identificados – naquela época, apelidados de discos voadores. A corrida espacial estava engatinhando, e acreditava-se que o planeta Marte fosse habitado por homenzinhos minúsculos e com tecnologia mil anos mais avançada que a nossa.

John Stanley, que transpôs para os gibis os personagens criados por Marge, aproveitou o gancho e trouxe o seu próprio exército de marcianos para uma das aventuras do Bolinha. O sucesso foi tão grande que Mino e seus marcianos voltaram mais vezes, acabaram desenvolvendo uma estranha amizade com o menino e tornaram-se ícones queridos nos gibis.

Bolinha e os Homenzinhos de Marte é o primeiro livro dedicado inteiramente ao Bolinha, dando continuidade à série iniciada com os livros da Lulu Clássica. Nele, foram compiladas, em ordem cronológica, as primeiras treze aparições dos marcianos nos gibis do Bolinha, publicadas entre 1953 e 1957. Algumas delas não são publicadas no Brasil há mais de 30 anos. Uma edição para alienígena nenhum botar defeito!