• OLHOS DE FALCÃO

    “Excelente!”Sunday Telegraph “Uma estreia arrepiante.”Independent on Sunday “Veloz, violento e assustador, Olhos de Falcão nocauteia o leitor.”Irish Independent “Um thriller de primeira… reviravoltas de tirar o fôlego… é impossível largar este livro.”B De uma infância arruinada, surge um elo indestrutível. Texas, 1985: dois adolescentes fizeram um pacto sinistro que os manteria unidos para sempre, leais na perversão e na maldade. Agora um deles está morto. E o responsável pagará caro por isso. Quando uma investigação de rotina chega a um fim trágico e violento, o detetive Joe Lucchesi deixa o Departamento de Polícia de Nova York e se muda com a mulher e o filho para uma vila tranquila no litoral da Irlanda. Estão felizes. Estão seguros. Mas também estão prestes a embarcar num pesadelo mais aterrorizante do que aquele que deixaram para trás. Uma jovem é dada como desaparecida, e a vila entra em estado de alerta. O detetive Lucchesi, numa tentativa desesperada de proteger a família, parte para descobrir a verdade, mas o que encontra é uma onda macabra que vem do outro lado do Atlântico e atingirá em cheio as pessoas que mais ama. Sua mulher está mentindo? Seu filho está mentindo?Um assassino está à espreita?

  • A LIVRARIA

    O livro que deu origem ao filme estrelado por Emily Mortimer, de A ilha do medo, e Patricia Clarkson, de House of cards. Florence Green, uma viúva de meia-idade, decide abrir uma livraria ― a única ― na pequena Hardborough, uma cidade costeira no interior da Inglaterra. Florence não esperava, contudo, que seu projeto pudesse transformar Hardborough em um campo de batalha: enquanto a influente e ambiciosa Violet Gamart, que tinha outros planos para a centenária casa que ela escolheu como sede, faz de Florence sua inimiga, a empreendedora também conquista um aliado na figura do excêntrico Sr. Brundish. Na história de Florence Green enfrentando a cortês mas implacável oposição local, vê-se a denúncia de uma estrutura de privilégios apoiada em invejas e crueldades, e, no microcosmo de Hardborough, Penelope Fitzgerald monta um cenário repleto de detalhes precisos e personagens atemporais.

    A LIVRARIA

    R$19,90
  • A Mulher Que Desvendava A Morte

    A história começa quando a brutal morte de uma criança cristã, em Cambridge, e o desaparecimento de outras três provocam uma ira popular contra os judeus – ao contrário do que ocorria no resto da Europa, eles viviam em relativa tranqüilidade na Inglaterra – acusados de usar as crianças em rituais macabros.

  • O Demônio No Freezer

    O demônio no freezer pode ser classificado como uma aula de biologia sem esquemas complexos ou termos incompreensíveis para os leigos. O tema se concentra principalmente naquela que é considerada “a mais poderosa arma biológica” que o mundo já conheceu: a varíola. Sua história, narrada por Preston com técnicas de livro de suspense, é assustadora, ainda mais porque ele alerta para o perigo se o vírus da doença, erradicada no final dos anos 70, cair nas mãos de grupos terroristas. Os únicos vírus de varíola existentes no mundo estão congelados em freezers (os “demônios” do título) localizados em laboratórios na cidade de Atlanta, nos Estados Unidos, e na região da Sibéria, na Rússia. Isto oficialmente, pois Preston mostra em detalhes como os russos fizeram experiências com o vírus nos anos 80, inclusive em ogivas de mísseis. “Ninguém parece saber o que aconteceu com as muitas toneladas de vírus da varíola congelada nem com as ogivas de agentes biológicos.”

    Ao contrário de microorganismos como a bactéria do antraz, cuja utilização como arma biológica nos Estados Unidos em 2001 é descrita no livro, o vírus da varíola não se concentra numa região, mas se propaga de forma devastadora. “O mundo levou 20 anos para chegar a aproximadamente 50 milhões de casos de Aids. A varíola poderia atingir essa marca em dez ou 20 semanas.” Mas por que ainda existiriam vírus da varíola se a doença já foi erradicada? Uma das melhores partes do livro é a que descreve como se deu a erradicação, um trabalho que começou desacreditado mas que a coragem e o idealismo de poucas pessoas o transformaram numa campanha de sucesso no mundo inteiro, principalmente nos países asiáticos, onde milhares de agentes voluntários de saúde pública se mobilizaram. “Esses voluntários haviam se unido e forjado um exército de paz”.

  • A Jogadora De Go

    A jovem Shan Sa, chinesa radicada na França, aporta no Brasil com A jogadora de go. Considerada – ao lado de Dave Eggers e Monica Ali, entre outros autores contemporâneos – um dos principais nomes da nova geração de escritores, vem colecionando prêmios (entre eles o Prix Goncourt du Premier Roman) desde que começou a se dedicar à literatura. Com A jogadora de go, porém, conseguiu ir ainda mais longe: além de ter conquistado os prestigiados Prix Goncourt dês Lycéens e o Kiriyama Book Prize, Shan Sa teve seu trabalho traduzido e exaltado em todo o mundo.

    O go é um jogo de tabuleiro que surgiu na China há cerca de quatro mil anos e chegou a ser visto – ao lado da música, da poesia e da caligrafia – como uma das grandes realizações daquele povo. Muitos são capazes de enxergar no movimento de suas peças os mesmos labirintos e surpresas presentes na vida. Nas palavras da personagem principal do romance A jogadora de go, “a posição de um peão evolui à medida que se deslocam os outros. A relação entre eles, cada vez mais complexa, transforma-se e jamais corresponde exatamente àquilo que se planejou. (…) O go é o jogo da mentira. Cerca-se o inimigo com quimeras em nome dessa única verdade que é a morte”.

    A jogadora de go conta a história de uma menina e de um rapaz. Ela é uma estudante chinesa de 16 anos conhecida por ser imbatível no masculino mundo do go. Toda tarde, na praça dos Mil Ventos, a moça exerce suas habilidades e busca um adversário à sua altura. Imersa em seu tabuleiro e alheia à realidade que a cerca, acabou sendo apelidada por suas colegas de escola como “a estrangeira”. Seus pensamentos e sentimentos estão completamente atrelados aos lances do jogo. É aquele o único lugar onde consegue se expressar.
    Ele é um obstinado soldado japonês em missão na China que está disposto a matar e morrer por seu país. Cumprindo ordens superiores, vai até a praça dos Mil Ventos com o objetivo de tentar descobrir se um suposto ideal revolucionário realmente se espalha pelos jogadores de go que ali costumam se reunir. Disfarçado, senta à frente de um tabuleiro e espera que alguém se aproxime. Ele é “o desconhecido”.

    Ao redor de uma mesa de go, a estrangeira e o desconhecido se transformam em habilidosos oponentes. Seus olhares mal se encontram, seus corpos nunca se tocam e pouquíssimas palavras são trocadas. A despeito de tudo isso, os dois se tornam mais íntimos a cada nova rodada. Do jogo nasce um amor que só será capaz de seguir em frente dentro daquele universo lúdico. No lado de fora, há apenas a dor e a impossibilidade da realização de qualquer desejo. Os caminhos existentes em um jogo de go, no entanto, são infinitos.

    Enquanto os peões pretos e brancos vão avançando em suas casas, a guerra entre a China e o Japão torna-se cada vez mais violenta. O lance derradeiro se dará no coração de Pequim, onde, utilizando seus próprios corpos como peças, a estrangeira e o desconhecido serão obrigados a pôr em prova tudo o que aprenderam no go. Após o término de um jogo sujo, não existirão vencedores nem derrotados: a estrangeira e o desconhecido serão apenas dois competidores à espera do início de uma nova e honrosa partida.

  • PURO

    1785. Jean-Baptiste Baratte, um jovem engenheiro iluminista, tido como amante de Voltaire, recebe uma missão desafiadora do rei Luís XVI: livrar-se da igreja e do cemitério de Les Innocents. No início, o protagonista percebe nessa empreitada uma chance de limpar o fardo da história, a tarefa perfeita para um homem moderno, do futuro, da razão. Ele logo sente, porém, que a igreja e o cemitério são apenas prenúncios de uma queda maior que ainda está por vir.
    Miller utiliza seu herói, Jean-Baptiste, e a destruição da igreja e do cemitério como formas de dramatizar uma das grandes questões do Iluminismo: qual é a situação do passado? É algo a ser valorizado e preservado ou deveria ser simplesmente esquecido? Esse aniquilamento é utilizado pelo autor como uma metáfora do progresso e da disposição de deixar o passado corrupto e tirânico para trás.
    Puro possui um estilo elegante, é primorosamente escrito e tem um final diferente do que o leitor possa imaginar. Um livro sobre a impureza da sociedade da época, o que o protagonista reconhece como a sujeira do mundo. Uma trama que se resume a favor da bagunça, do enfrentamento.

    PURO

    R$19,90

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