Uma seleção de categorias a sua disposição. Dos clássicos da ficção ao didáticos. Fale conosco caso precise de um livro específico. Atenderemos o mais breve possível.

  • O Demônio No Freezer

    O demônio no freezer pode ser classificado como uma aula de biologia sem esquemas complexos ou termos incompreensíveis para os leigos. O tema se concentra principalmente naquela que é considerada “a mais poderosa arma biológica” que o mundo já conheceu: a varíola. Sua história, narrada por Preston com técnicas de livro de suspense, é assustadora, ainda mais porque ele alerta para o perigo se o vírus da doença, erradicada no final dos anos 70, cair nas mãos de grupos terroristas. Os únicos vírus de varíola existentes no mundo estão congelados em freezers (os “demônios” do título) localizados em laboratórios na cidade de Atlanta, nos Estados Unidos, e na região da Sibéria, na Rússia. Isto oficialmente, pois Preston mostra em detalhes como os russos fizeram experiências com o vírus nos anos 80, inclusive em ogivas de mísseis. “Ninguém parece saber o que aconteceu com as muitas toneladas de vírus da varíola congelada nem com as ogivas de agentes biológicos.”

    Ao contrário de microorganismos como a bactéria do antraz, cuja utilização como arma biológica nos Estados Unidos em 2001 é descrita no livro, o vírus da varíola não se concentra numa região, mas se propaga de forma devastadora. “O mundo levou 20 anos para chegar a aproximadamente 50 milhões de casos de Aids. A varíola poderia atingir essa marca em dez ou 20 semanas.” Mas por que ainda existiriam vírus da varíola se a doença já foi erradicada? Uma das melhores partes do livro é a que descreve como se deu a erradicação, um trabalho que começou desacreditado mas que a coragem e o idealismo de poucas pessoas o transformaram numa campanha de sucesso no mundo inteiro, principalmente nos países asiáticos, onde milhares de agentes voluntários de saúde pública se mobilizaram. “Esses voluntários haviam se unido e forjado um exército de paz”.

  • A Jogadora De Go

    A jovem Shan Sa, chinesa radicada na França, aporta no Brasil com A jogadora de go. Considerada – ao lado de Dave Eggers e Monica Ali, entre outros autores contemporâneos – um dos principais nomes da nova geração de escritores, vem colecionando prêmios (entre eles o Prix Goncourt du Premier Roman) desde que começou a se dedicar à literatura. Com A jogadora de go, porém, conseguiu ir ainda mais longe: além de ter conquistado os prestigiados Prix Goncourt dês Lycéens e o Kiriyama Book Prize, Shan Sa teve seu trabalho traduzido e exaltado em todo o mundo.

    O go é um jogo de tabuleiro que surgiu na China há cerca de quatro mil anos e chegou a ser visto – ao lado da música, da poesia e da caligrafia – como uma das grandes realizações daquele povo. Muitos são capazes de enxergar no movimento de suas peças os mesmos labirintos e surpresas presentes na vida. Nas palavras da personagem principal do romance A jogadora de go, “a posição de um peão evolui à medida que se deslocam os outros. A relação entre eles, cada vez mais complexa, transforma-se e jamais corresponde exatamente àquilo que se planejou. (…) O go é o jogo da mentira. Cerca-se o inimigo com quimeras em nome dessa única verdade que é a morte”.

    A jogadora de go conta a história de uma menina e de um rapaz. Ela é uma estudante chinesa de 16 anos conhecida por ser imbatível no masculino mundo do go. Toda tarde, na praça dos Mil Ventos, a moça exerce suas habilidades e busca um adversário à sua altura. Imersa em seu tabuleiro e alheia à realidade que a cerca, acabou sendo apelidada por suas colegas de escola como “a estrangeira”. Seus pensamentos e sentimentos estão completamente atrelados aos lances do jogo. É aquele o único lugar onde consegue se expressar.
    Ele é um obstinado soldado japonês em missão na China que está disposto a matar e morrer por seu país. Cumprindo ordens superiores, vai até a praça dos Mil Ventos com o objetivo de tentar descobrir se um suposto ideal revolucionário realmente se espalha pelos jogadores de go que ali costumam se reunir. Disfarçado, senta à frente de um tabuleiro e espera que alguém se aproxime. Ele é “o desconhecido”.

    Ao redor de uma mesa de go, a estrangeira e o desconhecido se transformam em habilidosos oponentes. Seus olhares mal se encontram, seus corpos nunca se tocam e pouquíssimas palavras são trocadas. A despeito de tudo isso, os dois se tornam mais íntimos a cada nova rodada. Do jogo nasce um amor que só será capaz de seguir em frente dentro daquele universo lúdico. No lado de fora, há apenas a dor e a impossibilidade da realização de qualquer desejo. Os caminhos existentes em um jogo de go, no entanto, são infinitos.

    Enquanto os peões pretos e brancos vão avançando em suas casas, a guerra entre a China e o Japão torna-se cada vez mais violenta. O lance derradeiro se dará no coração de Pequim, onde, utilizando seus próprios corpos como peças, a estrangeira e o desconhecido serão obrigados a pôr em prova tudo o que aprenderam no go. Após o término de um jogo sujo, não existirão vencedores nem derrotados: a estrangeira e o desconhecido serão apenas dois competidores à espera do início de uma nova e honrosa partida.

  • TODOS OS NOMES

    Todos os nomes, o décimo livro de Saramago publicado pela Companhia das Letras, é a história de um modesto escriturário da Conservatória Geral do Registo Civil, o Sr. José, cujo hobby é colecionar recortes de jornal sobre pessoas famosas. Um dia sua curiosidade acabará se concentrando num recorte que o acaso põe diante dele: a mulher focalizada ali não é célebre, mas o escriturário desejará conhecê-la a todo custo. Abandonando seus hábitos de retidão, ele estará disposto a cometer pequenos delitos para alcançar o que deseja: pequenas mentiras que darão à vida uma intensidade desconhecida. Numa espécie de enredo kafkiano às avessas, o pequeno burocrata enrodilha-se na imprecisão das informações que ele mesmo acumula e acaba forçado a ganhar o mundo, a deixar os meandros de seu arquivo monumental, em busca de dados que, em última instância, mantenham alguma fidelidade à vida.

  • A MARCA DE QIN

    No primeiro livro-reportagem destinado ao público infantil, a jornalista Adriana Carranca relata às crianças a história da adolescente paquistanesa Malala Yousafzai, baleada por membros do Talibã aos catorze anos por defender a educação feminina. Na obra, a repórter traz suas percepções sobre o vale do Swat, a história da região e a definição dos termos mais importantes para entender a vida desta menina tão corajosa.
  • A PELEJA DE CHAPEUZINHO VERMELHO COM O LOBO MAU

    Contada e recontada inúmeras vezes, a aventura da garotinha que encontra o lobo a caminho da casa da avó está entre as histórias mais populares de todos os tempos. Desde o século 14, este conto de fadas clássico tem se apresentado em diversas versões, sendo que as mais antigas, assustadoras e violentas, eram voltadas ao público adulto. A trama que chegou aos nossos dias, com a presença de um caçador que salva a menina e sua avó e garante o final feliz, foi publicada pela primeira vez em 1812, no livro Contos da criança e do lar , dos Irmãos Grimm. O antigo conto ganha agora nova roupagem. A peleja de Chapeuzinho Vermelho com o Lobo Mau traz como novidade a estrutura do relato: o texto foi escrito em cordel, poema de origem na tradição oral e bastante disseminado no Nordeste brasileiro. Como manda a tradição cordelista, a história é contada em setilhas, estrofes compostas de sete versos. Com graça, cadência e deliciosas rimas, as aventuras da menina vestida de vermelho proporcionam uma leitura prazerosa e instigante. Os versos do cearense Arievaldo Viana, integrante da Academia Brasileira de Literatura de Cordel, e as belas ilustrações do artista pernambucano Jô Oliveira, prendem a atenção do leitor do início ao fim – e dão tempero bem brasileiro para o clássico da literatura infantil.

  • MONTEIRO LOBATO EM QUADRINHOS – PETER PAN

    A Turma do Síto está reunida em torno de Dona Benta para ouvir a história de Peter Pan e sua luta contra o Capitão Gancho. Enquanto ouvem as aventuras sobre a Terra do Nunca, algo estranho acontece com a sombra de Tia Nastácia. Venha desvendar esse mistério e se divertir com Peter Pan neste livro baseado na obra de Monteiro Lobato.

  • ERA UMA VEZ TRÊS VELHINHAS

    Marina, Mercedes e Virgínia eram três velhinhas que insistiam em continuar meninas. Ou, melhor ainda, eram meninas disfarçadas de velhinhas. Cada uma com o seu talento particular, elas pareciam meio fadas, distribuindo aquilo que tinham de melhor para as crianças. Até o dia em que só restou a saudade do trio de fadas-madrinhas da vida real. Todo mundo conhece alguém parecido com uma dessas heroínas do livro Era uma vez três velhinhas. Alguém que personifique a figura de uma vovó, com a generosidade e o carinho que só as vovós – sejam elas legítimas ou postiças – são capazes de oferecer. O livro de Anna Claudia Ramos presta um tocante tributo a essas doces figuras, velhinhas especiais que cada um de nós guarda para sempre na memória afetiva.

  • DIÁRIO DA JULIETA 2

    Para lembrar dos momentos mais divertidos e emocionantes de sua vida, a Julieta, além de contar suas aventuras em quadrinhos, resolveu colar tudo nas páginas de seu diário com muita criatividade: bilhetes, fotos, adesivos, mil coisas, como num scrapbook. Se você quiser saber como ficou, a Julieta mostra o dela pra você!

  • O PROSCRITO

    Em seu novo romance, ‘O proscrito’, o escritor baiano Ruy Tapioca faz uma sátira sobre as origens da nossa sociedade. Utilizando expressões próprias do português arcaico e ambientando seus personagens no Portugal do século XV, Tapioca conta a história do mouro Athanasius Mafamede que redige a biografia de seu amo, o infame português Dom Pero da Grã Verga Pinto Albaralhão. Athanasius narra a existência de Dom Pero desde o nascimento, quando foi dado à luz como uma criança angelical. Seu temperamento, entretanto, era diabólico. Ao ser enviado a um convento franciscano, entra em contato com um frei que lhe fala de terras paradisíacas a oeste da África. Dom Pero foge do convento e segue em uma vida de aventuras. O anti-herói ingressa em um grupo de ladrões, torna-se espião a serviço da Coroa Portuguesa e aporta no Brasil antes de Pedro Álvares Cabral. Apesar de Athanasius garantir ser fiel aos fatos relatados por Dom Pero, em certos momentos o mouro chega a ter dúvidas sobre a precisão da história que narra. Com este livro, o autor cria a figura de dom Pero – homem que dedica sua vida à luxúria, à gula e à preguiça – e remete ao clássico Macunaíma.

    O PROSCRITO

    R$15,00
  • ADMIRÁVEL MUNDO NOVO

    No clássico Admirável Mundo Novo, Aldous Huxley trata de criar uma sociedade futurista, mas que apresenta vários aspectos semelhantes aos que vemos na civilização atual. São essas várias características apresentadas na obra e, que se aproximam das tendências da organização atual, que fazem com que o leitor viva uma experiência incrível de crítica e reflexão.

    Um mundo em que as relações pessoais que envolvam sentimentos são completamente abominadas e as pessoas, nascidas em laboratórios, já vêm a o mundo com seu papel pré-definido. Remédios e condicionantes artificiais levam às pessoas a não questionarem sua posição na sociedade, de forma que tudo pareça funcionar perfeitamente e todos sejam considerados satisfeitos e felizes.

    É quando Bernard Marx, pertencente à casta mais alta da sociedade, começa a questionar seu papel e, inclusive, se sente atraído por Lenina de uma forma diferente da que é aceita socialmente, ou seja, pretendendo ter com ela uma ligação sentimental, que o leitor é levado a viver junto com ele a aventura que é viajar até Malpaís, uma “reserva selvagem” onde as pessoas vivem organizadas ainda como era antes da considerada civilização, constituindo famílias, reverenciando entidades e envelhecendo naturalmente. Uma crítica aos nossos valores, com um desfecho fascinante, Admirável Mundo Novo é um clássico sempre atual.

  • NAUFRÁGIO

    John North aparentemente não tem do que se queixar. Escritor de sucesso, leva uma vida equilibrada e confortável ao lado da mulher, Lydia – médica renomada e esposa dedicada. No campo profissional, está prestes a ganhar o mais importante prêmio literário norte-americano. Seu mais recente romance, publicado em vários países, é sucesso de crítica e público, e em breve ganhará versão cinematográfica. Mas, de repente, o renomado escritor se vê no meio de uma crise: talvez seus livros não tenham de fato o valor que a crítica lhes atribui; talvez não passem de mero embuste.
    Em temporada parisiense atormentada pela súbita insegurança, North concede entrevista a uma encantadora jornalista: Léa Morini. A atração é quase imediata, mas nada teria acontecido se, naquela mesma noite, o acaso não os tivesse reunido num jantar com amigos comuns. O sexo com Léa é ainda melhor do que North imaginava. Fundamental para ele é que Lydia jamais fique sabendo de coisa alguma. Léa, porém, tem planos bem diferentes. Agora, num bar, diante de um estranho, John North precisa contar a única história que nunca contou nem poderá contar a mais ninguém.

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  • HUMANO DEMAIS – A BIOGRAFIA DO PADRE FÁBIO DE MELO

    Em “Humano Demais”, o escritor Rodrigo Alvarez, correspondente internacional da tv Globo e autor dos best-sellers Aparecida e Maria, revela o religioso que buscou na própria história a inspiração para pregar, escrever, cantar e, assim, mudar a vida de seus seguidores – até mesmo aqueles que só o conheceram quando ele virou “o padre do Snapchat” Uma história rara, narrada de forma corajosa e franca por um dos maiores jornalistas da atualidade.

  • HISTÓRIAS EXTRAORDINÁRIAS

    Histórias extraordinárias reúne dezoito contos assombrosos de Edgar Allan Poe, com seleção, apresentação e tradução do poeta José Paulo Paes. Este livro traz, entre outras obras-primas do mestre do suspense e do mistério, “A carta roubada”, “O gato preto”, “O escaravelho de ouro”, “O poço e o pêndulo”, “Assassinatos na rua Morgue” e “O homem da multidão”.
    O caráter macabro das histórias, dotadas de profundidade psicológica e imersas em uma atmosfera eletrizante, continua a conquistar novos leitores e a afirmar sua condição de clássico. Nas palavras de Paes, “Poe sempre consegue […] provocar-nos aquele arrepio de morte ou aquela impressão de vida que, em literatura, constituem o melhor, senão o único, passaporte para a imortalidade”.

  • ANIMAIS FANTÁSTICOS E ONDEM HABITAM – OS ANIMAIS – GUIA CINEMATOGRÁFICO

    Um guia completo sobre os animais fantásticos que o magizoologista newt scamander carrega em sua mala de couro mágica. Do adorável pelúcio ao majestoso rapinomônio, os animais – guia cinematográfico apresenta criaturas cativantes e momentos mágicos do filme animais fantásticos e onde habitam.

  • ANIMAIS FANTÁSTICOS E ONDEM HABITAM – GUIA DO MUNDO MÁGICO DO FILME

    Também simultaneamente à aguardada estreia do filme “Animais Fantásticos e Onde Habitam”, chega às prateleiras “Animais Fantásticos e Onde Habitam: Guia do Mundo Mágico do Filme”. Com fotos e detalhes incríveis do filme, este guia destaca todos os personagens favoritos, locações, artefatos, feitiços e momentos mágicos do longa-metragem, reunindo tudo o que os fãs precisam saber sobre o mundo mágico de Animais Fantásticos e Onde Habitam.

  • ANIMAIS FANTÁSTICOS E ONDEM HABITAM – GUIA DOS PERSONAGENS

    Descubra Uma Nova Era De Magia com o aguardado Animais fantásticos e onde habitam – O roteiro original, edição impressa do roteiro do filme Animais fantásticos e onde habitam que a Editora Rocco lança em português como parte do novo programa de publicação do Mundo Bruxo de J.K. Rowling. Inspirado no livro-texto de Hogwarts escrito pelo personagem Newt Scamander, Animais fantásticos e onde habitam – O roteiro original é uma aventura nova e emocionante que apresenta uma variedade de personagens e criaturas mágicas. O livro marca a estreia como roteirista para o cinema da autora da adorada série Harry Potter e chega às prateleiras em edição de luxo, com capa dura e miolo em papel off-white. “Animais fantásticos e onde habitam leva os fãs de volta ao mundo mágico de Harry Potter, ao mesmo tempo em que os convida a conhecer novos personagens e a viver novas aventuras. A Rocco se orgulha de ser a editora do Mundo Bruxo de J.K. Rowling no Brasil e de trazer mais uma obra incrível para os seus leitores”, afirma Paulo Rocco, Publisher da Rocco.

  • VIDAS MUITO BOAS

    O detetive Cormoran Strike, protagonista de O chamado do Cuco, está de volta, ao lado de sua fiel assistente Robin Ellacott, no segundo livro de Robert Galbraith, pseudônimo de J.K. Rowling. Dessa vez, o veterano de guerra terá que solucionar o brutal assassinato de um escritor.

  • QUATRO – HISTÓRIAS DA SÉRIE DIVERGENTE

    Lenda viva do mundo pornô, sua mãe queria que ele fosse padre, mas, com a benção dela, ele se tornou um ator pornô, devotando sua vida ao desejo. Nesse documentário que mostra o por trás das câmeras do mundo pornô, Rocco revela tudo, correndo o risco de acabar com o mito.

  • SKAGBOYS (USADO)

    Skagboys encerra a trilogia iniciada por Trainspotting, que rendeu a Irvine Welsh uma posição de destaque na literatura britânica contemporânea, e completada por Pornô, ambos publicados pela Rocco. Escrito quase duas décadas após Trainspotting, o livro situa-se cronologicamente como o primeiro da trilogia, mostrando o início do contato de Mark Renton, Sick Boy e sua turma de amigos com o mundo das drogas pesadas e a influência do contexto social escocês da década de 1970 sobre os personagens. Com tradução de Daniel Pellizzari e Daniel Galera, Skagboys é a melhor porta de entrada para a trilogia que, ao mostrar o pior viés possível do clichê “sexo, drogas e rock’n’roll”, revela como a farra e a diversão também podem ser uma forma de desespero.

  • OS HOMENS QUE NÃO AMAVAM AS MULHERES (USADO)

    Vem da Suécia um dos maiores êxitos no gênero de mistério dos últimos anos: a trilogia Millennium – da qual este romance, Os homens que não amavam as mulheres, é o primeiro volume. Seu autor, Stieg Larsson, jornalista e ativista político muito respeitado na Suécia, morreu subitamente em 2004, aos cinqüenta anos, vítima de enfarte, e não pôde desfrutar do sucesso estrondoso de sua obra. Seus livros não só alcançaram o topo das vendas nos países em que foram lançados (além da própria Suécia, onde uma em cada quatro pessoas leu pelo menos um exemplar da série, a Alemanha, a Noruega, a Itália, a Dinamarca, a França, a Espanha, a Itália, a Espanha e a Inglaterra), como receberam críticas entusiasmadas. O motivo do sucesso reside em vários fronts. Um deles é a forma original com que Larsson engendra a trama, fazendo-a percorrer variados aspectos da vida contemporânea, da ciranda financeira feita de corrupção à invasão de privacidade, da violência sexual contra as mulheres aos movimentos neofascistas e ao abuso de poder de uma maneira geral. Outro é a criação de personagens extremamente bem construídos e originais, como a jovem e genial hacker Lisbeth Salander, magérrima, com o corpo repleto de piercings e tatuagens e comportamento que beira a delinqüência. O terceiro é a maestria em conduzir a narrativa, repleta de suspense da primeira à última página. Os homens que não amavam as mulheres é um enigma a portas fechadas – passa-se na circunvizinhança de uma ilha. Em 1966, Harriet Vanger, jovem herdeira de um império industrial, some sem deixar vestígios. No dia de seu desaparecimento, fechara-se o acesso à ilha onde ela e diversos membros de sua extensa família se encontravam. Desde então, a cada ano, Henrik Vanger, o velho patriarca do clã, recebe uma flor emoldurada – o mesmo presente que Harriet lhe dava, até desaparecer. Ou ser morta. Pois Henrik está convencido de que ela foi assassinada. E que um Vanger a matou. Quase quarenta anos depois, o industrial contrata o jornalista Mikael Blomkvist para conduzir uma investigação particular. Mikael, que acabara de ser condenado por difamação contra o financista Wennerström, preocupa-se com a crise de credibilidade que atinge sua revista, a Millennium. Henrik lhe oferece proteção para a Millennium e provas contra Wennerström, se o jornalista consentir em investigar o assassinato de Harriet. Mikael descobre que suas inquirições não são bem-vindas pela família Vanger, e que muitos querem vê-lo pelas costas. De preferência, morto. Com o auxílio de Lisbeth Salander, que conta com uma mente infatigável para a busca de dados – de preferência, os mais sórdidos -, ele logo percebe que a trilha de segredos e perversidades do clã industrial recua até muito antes do desaparecimento ou morte de Harriet. E segue até muito depois…. até um momento presente, desconfortavelmente presente. “Os homens que não amavam as mulheres é uma fascinante e assustadora aventura vivida por um veterano jornalista e uma jovem e genial hacker cujo comportamento social beira o autismo. A riqueza dos personagens, a narrativa ágil e inteligente e os surpreendentes desdobramentos da história formam um conjunto magnífico e revelam Stieg Larsson como um grande mestre da literatura de suspense.” – Luiz Alfredo Garcia-Roza “O problema com Larsson é que, se a gente se aventura e entra na história, está perdido: não tem mais como largar o livro. Talvez seja porque os protagonistas são animados por uma paixão que é muito parecida com a que motiva a curiosidade (grande ou pequena) de todos nós: os dois, o jornalista bem-sucedido e a adorável jovem hacker (punk de corpo e espírito), são indivíduos sem família (ou quase), decididos a desvendar, justamente, um segredo de família.” – Contardo Calligaris “O alvoroço em torno do romance é plenamente justificado. Seu desempenho é excelente em todos os quesitos – personagem, história, atmosfera.” – The Times “O jornalista e a hacker são criações geniais. Um romance surpreendente, cheio de paixão e sutil perspicácia ao retratar mentes corruptas e degeneradas.” – The Observer “Ao contrário de muitos outros thrillers, por mais vigorosos que sejam, o de Stieg Larsson é inesquecível.” – Le Monde “Recomendo ao leitor se fechar durante um fim de semana munido de litros de café e alguns suprimentos, para se deliciar com a trilogia Millennium.” – Rolling Stone

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