O bom humor do conto, sobre o temperamental profeta Jonas, é apresentado em toso seu vigor neste maravilhoso desenho animado. A insistente recusa de Jonas de pregar a Palavra de Deus ao povo da pecadora cidade de Nínive o fez partir de barco para longe daquela região. Com o tempo, a paciência e o amor de Deus fazem com que ele, finalmente, entenda o significado da palavra misericórdia.

A história de um grupo disfuncional que se entrega totalmente à vida e ao amor universal, independentemente do género e da idade. Na adolescência e na idade adulta, dois rapazes partilham momentos de encantamento, primeiro entre si e mais tarde com uma mulher mais velha, (na adolescência a mãe de um deles, mais tarde com uma amiga). Após o afastamento motivado pela partida de um deles para a universidade, o reencontro tem os seus espinhos, mas todos os obstáculos serão ultrapassados com paciência e compreensão. Movendo-se no ambiente da homossexualidade aberta, da experimentação sexual e da droga, o filme passa pela essência da vida e do que realmente importa e aquilo que somos. Os pontos não são atados com grande esmero e a fita atinge o tom do pastelão em mais do que um momento, mas as interpretações credíveis, em especial de Colin Farrell, permitem que se ultrapasse a apatia e se atinja a empatia. Fugazmente.Sean Cunningham é autor do livro e da adaptação cinematográfica. Festival de Veneza – Seleção Oficial