• O Livro de Minha mãe

    O maior caso de Complexo de Édipo da literatura mundial chega ao Brasil, cinqüenta anos após sua publicação original, na França. Em O Livro De Minha Mãe, Albert Cohen – adido da Divisão Diplomática do Escritório Internacional do Trabalho, em Genebra, e diretor de uma das instituições especializadas das Nações Unidas – evoca a imagem corriqueira e sublime de uma mulher, uma mãe morta, que viveu exclusivamente para seu filho. Uma mulher capaz de vender as próprias jóias para sustentar os luxos do escritor. Albert Cohen inicia esse comovente retrato do arquétipo materno se forçando a imaginar que as coisas não são tão terríveis, que a morte é apenas uma separação passageira. Idealizado pelo autor como uma despedida para a mãe e concebido à beira do esquife, em seu funeral, O Livro De Minha Mãe é um retrato vívido de uma mulher devotada. Ao mesmo tempo, a obra traz em si seu reflexo: o filho proscrito, uma criança tímida, sempre olhando a vida de uma distância segura. Em O Livro De Minha Mãe, Cohen se divide entre reverencioso – ela era uma verdadeira santa -, envergonhado – tão desastrada, pobre querida – e repleto de comiseração – Deus me ama tão pouco que me envergonho por ele. Embora suas atitudes em relação à mãe morta sejam complexas, a descrição de sua personalidade estende-se longamente em um quesito: a devoção maternal. O autor argumenta que como cão bom e fiel, ela aceita seu humilde destino, que é esperar por mim, sozinha em meu apartamento, costurando para mim. O Livro De Minha Mãe é uma catarse literária, na qual Cohen expõe aos leitores todas as etapas de seu luto: entorpecimento, negação, raiva e culpa. O sentimento de impotência e abandono permeia toda a obra, uma verdadeira prova de amor filial. Albert Cohen ganhou o Grande Prêmio de Romance da Academia Francesa por Bela do senhor, em 1968. Clássico da literatura de língua francesa,

  • O GENE EGOÍSTA

    O gene egoísta foi publicado em 1976. Propunha-se a condensar o enorme corpo teórico já produzido para compreender como espécies surgem e se diversificam, como indivíduos se relacionam e colaboram entre si – e a ir além. Richard Dawkins inovou de muitas maneiras. Introduziu uma linguagem informal e metafórica numa área dominada por reflexões densas e fórmulas matemáticas. Subverteu a percepção intuitiva da importância dos organismos e dos grupos: o gene é quem comanda, quem busca perpetuar-se. Os organismos são máquinas de sobrevivência construídas pelos genes, num processo competitivo de construir a máquina mais eficaz. E a influência dos genes não pára aí. Organismos interagem entre si e com o mundo inanimado, e assim alteram seu ambiente e promovem a propagação de genes presentes em outros corpos. Um dos livros mais aclamados da história da divulgação científica, ele não só apresenta a biologia evolutiva de forma acessível, mas acrescenta uma interpretação metafórica que inspirou gerações de biólogos e simpatizantes: somos máquinas de sobrevivência a serviço dos genes. Desde a sua publicação, foi traduzido para mais de 25 idiomas e sucesso de vendas pelo mundo todo. Um livro atual, que continuará a ser referência obrigatória para quem se interessa pela evolução da vida. Esta edição comemorativa dos trinta anos de publicação traz uma nova introdução do autor. “

  • CAPITÃES DA AREIA

    Publicado em 1937, pouco depois de implantado o Estado Novo, este livro teve a primeira edição apreendida e exemplares queimados em praça pública de Salvador por autoridades da ditadura. Em 1940, marcou época na vida literária brasileira, com nova edição, e a partir daí, sucederam-se as edições nacionais e em idiomas estrangeiros. A obra teve também adaptações para o rádio, teatro e cinema. Documento sobre a vida dos meninos abandonados nas ruas de Salvador, Jorge Amado a descreve em páginas carregadas de beleza, dramaticidade e lirismo.

  • CORAÇÃO DE TINTA

    Há muito tempo Mo decidiu nunca mais ler um livro em voz alta. Sua filha Meggie é uma devoradora de histórias, mas apesar da insistência não consegue fazer com que o pai leia para ela na cama. Meggie jamais entendeu o motivo dessa recusa, até que um excêntrico visitante noturno finalmente vem revelar o segredo que explica a proibição. É que Mo tem uma habilidade estranha e incontrolável: quando lê um texto em voz alta, as palavras tomam vida em sua boca, e coisas e seres da história surgem como que por mágica. Numa noite fatídica, quando Meggie ainda era um bebê, a língua encantada de Mo trouxe à vida alguns personagens de um livro chamado Coração de tinta. Um deles é Capricórnio, vilão cruel e sem misericórdia, que não fez questão de voltar para dentro da história de onde tinha vindo e preferiu instalar-se numa aldeia abandonada. Desse lugar funesto, comanda uma gangue de brutamontes que espalham o terror pela região, praticando roubos e assassinatos. Capricórnio quer usar os poderes de Mo para trazer de Coração de tinta um ser ainda mais terrível e sanguinário que ele próprio. Quando seus capangas finalmente seqüestram Mo, Meggie terá de enfrentar essas criaturas bizarras e sofridas, vindas de um mundo completamente diferente do seu.

  • COWBOYS & ALIENS

    O romance de Joan D. Vinge é baseado no roteiro de Roberto Orci, Alex Kurtzman, Damon Lindelof, Mark Fergus e Hawk Ostby, e inspirado no graphic novel homônima de Scott Mitchell Rosenberg.

  • Caim

    Se, em O Evangelho segundo Jesus Cristo, José Saramago nos deu sua visão do Novo Testamento, neste Caim ele se volta aos primeiros livros da Bíblia, do Éden ao dilúvio, imprimindo ao Antigo Testamento a música e o humor refinado que marcam sua obra. Num itinerário heterodoxo, Saramago percorre cidades decadentes e estábulos, palácios de tiranos e campos de batalha, conforme o leitor acompanha uma guerra secular, e de certo modo involuntária, entre criador e criatura. No trajeto, o leitor revisitará episódios bíblicos conhecidos, mas sob uma perspectiva inteiramente diferente. Para atravessar esse caminho árido, um deus às turras com a própria administração colocará Caim, assassino do irmão Abel e primogênito de Adão e Eva, num altivo jegue, e caberá à dupla encontrar o rumo entre as armadilhas do tempo que insistem em atraí-los. A Caim, que leva a marca do senhor na testa e portanto está protegido das iniquidades do homem, resta aceitar o destino amargo e compactuar com o criador, a quem não reserva o melhor dos julgamentos. Tal como o diabo de O Evangelho, o deus que o leitor encontra aqui não é o habitual dos sermões: ao reinventar o Antigo Testamento, Saramago recria também seus principais protagonistas, dando a eles uma roupagem ao mesmo tempo complexa e irônica, cujo tom de farsa da narrativa só faz por acentuar. A volta aos temas religiosos serve, também, para destacar o que há de moderno e surpreendente na prosa de Saramago: aqui, a capacidade de tornar nova uma história que conhecemos de cabo a rabo, revelando com mordacidade o que se esconde nas frestas dessas antigas lendas. Munido de ferina veia humorística, Saramago narra uma estranha guerra entre o homem e o senhor. Mais que isso, investiga a fundo as possibilidades narrativas da Bíblia, demonstrando novamente que, ao recontar o mito e confrontar a tradição, o bom autor volta à superfície com uma história tão atual e relevante quanto se pode ser.

    Caim

    R$19,90
  • Box As Crônicas De Artur

    “As crônicas de Artur contam a história do lendário guerreiro Artur, que passou para a história com o título de rei, embora nunca tenha usado uma coroa. Uma Bretanha habitada por cristãos e druidas, dividida entre diferentes senhores feudais e seus respectivos interesses e ameaçada pela invasão dos saxões, Artur emerge como um poderoso e corajoso guerreiro capaz de inspirar lealdade e unir o país. Uma personalidade complexa, impelida por honra, dever e paixão. A trilogia inicia com O Rei do Inverno, continua em O inimigo de Deus e finaliza com Excalibur. O rei do inverno (Vol.1) (546 págs) O rei do inverno conta a mais fiel história de Artur, sem os exageros míticos de outras publicações. A partir de fatos, este romance genial retrata o maior de todos os heróis como um poderoso guerreiro britânico, que luta contra os saxões para manter unida a Britânia, no século V, após a saída dos romanos. O valoroso soldado cresce dentro do exército do rei até se tornar o melhor amigo e conselheiro de Artur na paz e na guerra. Cornwell resgata curiosidades dos confrontos no início da era cristã, como o ritual do xingamento. Os comandantes dos exércitos rivais esquentavam o ânimo para a batalha se encontrando no meio do campo e trocando insultos. O inimigo de Deus (Vol. 2) (518 págs) Após vencer inimigos externos e internos, defendendo o trono que deverá ser ocupado por seu sobrinho Mordred, legítimo sucessor de Uther, é a hora de Artur se preocupar em unificar o reino. Mas os conflitos religiosos entre druidas e cristãos parecem mais ameaçadores do que hordas de saxões sequiosos por terras e colheitas. Em contraponto com a sensatez de Artur, surge um Merlin capaz de tudo para resgatar a velha magia da Britânia e reunificar a ilha com seus antigos deuses. Mas Artur só acredita na lei e em juramentos, tornando-se rapidamente o inimigo de todos os fanáticos religiosos. Excalibur (Vol. 3) (532 págs) Bernard Cornwell imerge o leitor em uma Britânia cercada pela escuridão. E apresenta os últimos esforços de Artur pra combater os saxões e triunfar sobre um casamento e sonhos desfeitos. Excalibur mostra, ainda, o desespero de Merlin, o maior de todos os druidas, ao perceber a deserção dos antigos deuses bretões. Sem seu poder, Merlin acha impossível combater os cristãos, mais perigosos para a velha ilha do que uma horda de famintos guerreiros saxões. “

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